A palavra sucesso é para muitos o objetivo primordial da vida, um destino, um sonho, uma meta que um número razoável de pessoas busca, inclusive com uma boa dose de obsessão, algumas vezes podendo deixar a ética, a saúde ou a família de lado. Para algumas pessoas, acredito que não poucas, o sucesso é percebido ou manifestado por indicadores externos, não raro sendo a única saída ou alternativa para que a vida tenha sentido ou valido a pena.

A necessidade de ser uma pessoa de sucesso pode acabar sendo a razão que define qual faculdade fazer, qual carreira seguir, com quais pessoas se relacionar ou até mesmo qual carro comprar, restaurante frequentar e bairro morar. Esta forma de ver o sucesso pode ser a chave para uma vida vazia por dentro, mesmo que por fora não faltem bens materiais, dinheiro, prêmios e outros símbolos de status, poder e prestígio.

O sucesso é algo que não deveria ser definido e mensurado em razão de como uma pessoa é vista, relacionado aos aspectos acima citados, mas sim pela forma como uma pessoa se sente consigo mesma, uma sensação de estar no lugar certo, fazendo o correto e levando ao mundo aquilo que faz de melhor, reflexo de seus talentos e de quem nasceu para ser.

A sociedade tem exercido um papel muito forte na definição do que é sucesso, uma definição que se retroalimenta com o modelo capitalista e de uma sociedade de consumo, onde o mercado de luxo tem crescido sensivelmente, ávido por novos clientes, que, para se sentirem bem-sucedidos, precisam sempre estar alinhados com o que existe de mais sofisticado, luxuoso e exclusivo.

As chaves do sucesso, acredito eu, não estão relacionadas à compra do último modelo de carro de luxo, às férias no exterior em hotéis cinco estrelas ou ao status transferido por um cargo profissional, mas sim por viver a vida que nascemos para viver, reflexo de quem somos.

O sucesso não deveria ser uma meta, mas sim uma consequência.

Nosso destino deveria ser encontrar a pessoa que nascemos para ser, sendo o sucesso o resultado deste encontro e a resultante da manifestação de quem somos.

As ferramentas de assessment, ou análise de perfil, têm papel crucial nessa jornada, uma vez que elas facilitam o processo de autoconhecimento.

Nos conhecer melhor é a primeira porta que precisa ser aberta para conquistarmos o verdadeiro sucesso, a segunda é nos aceitarmos como somos e a terceira nos amarmos e nos valorizarmos por ser quem somos. Desta forma, temos as três chaves do sucesso:

1ª: Autoconhecimento
2ª: Autoaceitação
3ª: Autovalorização

A boa notícia é que você já pode estar de posse destas três chaves, caso contrário, basta procurá-las e, quando de propriedade delas, abrir as portas que lhe levarão a uma vida onde você encontrará o verdadeiro significado da palavra sucesso, do seu sucesso, único e intransferível.

Autor: Alexandre Ribas